skip to main |
skip to sidebar
Crítica dos filmes que assistimos no decorrer do ano, sejam eles inéditos [para nós], ou não!
Por EricsonUm dos poucos filmes que entrarão na lista "toda vez que assistir, irei gostar!"J.J. Abrams fez de fato algo muito raro, principalmente nos dias de hoje, que é pegar uma obra já estabelecida, reformulá-la e torná-la excelente para quem já é fã e para quem nem se quer ouviu falar em "Star Trek".Confesso que nunca me interessei pela série e pela franquia, mas desde o momento que vi o trailer deste novo filme soube havia potencial. Provavelmente foi por que eu confiava na produção e direção de J.J. Abrams, que revitalizou a franquia "Missão Impossível", produziu o filme "Cloverfield" [que eu adorei], e foi nada mais, nada menos do que um dos idealizadores de umas das melhores séries dos últimos tempos: Lost! Bom, créditos o cara tinha, e muito.O melhor do filme em si não é nem o roteiro redondo, as interpretações, os personagens carismáticos e os efeitos especiais pontuais, e sim a maneira na qual você entra na aventura e se diverte e se entretem de tal maneira, que torce pelos personagens e se sente fazendo parte da tripulação. Outro ponto muito favorável é o fato de todo o filme ter um ar saudosista até mesmo para quem não conhece nada de "Star Trek", respeitando os trekkers [como é chamado os fãs de Star Trek] e dando a oportunidade para os futuros novos fãs.Tá aí uma franquia que tem tudo para ter uma nova chance de ter uma vida longa e próspera! Recomendado.
Por Ericson
De fato, intrigante [não, não é um trocadilho xD].
Passei um bom tempo com o dvd do filme aqui em casa, acabei pegando despretensiosamente para ver e agora me pergunto "por que enrolei tanto para assistir?".O filme é uma daptação de uma minissérie produzida pela BBC onde um grupo de jornalistas [Russell Crowe e Rachel McAdams] trabalham para investigar o assassinato da amante de um congressista [Ben Affleck]. Após um inicio ágil e curto [mas muito bem realizado] o filme dá uma certa parada, o que vai parecer meio boring para algumas pessoas, mas quando perceber já estará envolvido e interessado no suspense.Crowe [Gladiador] surpreendeu, por interpretar aparentemente um personagem sem graça, mas que você passa a gostar durante a trama. Rachel McAdams [Sherlock Holmes] está adorável, como sempre, Helen Mirren [A Rainha] está muito bem como a editora-chefe do jornal e Ben Affleck [Demolidor - o homem sem medo], bem, está ... como Ben Affleck! :S"Intrigas de Estado" é um excelente thriller, seja para assistir pra valer ou como um passatempo. Recomendado.
Por Ericson
Duas gerações, duas culturas, duas pessoas, ambos ensinando e aprendendo um com o outro.
Sou de uma geração que cresceu apenas ouvindo falar de Clint Eastwood, já que a fase Western [onde era o principal representante do gênero] já estava praticamente extinta, com poucas ressalvas, como o filme "Os Imperdoáveis" de 1992, do próprio Eastwood. Foi então que em 2004 com o filme "Menina de Ouro" finalmente conheci seu trabalho, não só de ator mas também como diretor, e posso dizer que comecei bem, já que o filme ganhou o Oscar de melhor filme.
"Gran Torino" é o último filme no qual Eastwood irá atuar [pelo menos segundo ele mesmo]. O que é compreensível, afinal o cara, melhor dizendo, o senhor, tem 79 anos. Mas pelo menos sua -excelente- carreira como diretor continuará [Invictus tá aí pra comprovar].
Acho que "Gran Torino" foi uma ótima 'despedida' de Eastwood, pois Walt Kowalski [personagem vivido pelo ator] tem todas as características na qual o consagraram como ator: uma pessoa dura, solitária, rabugenta, veterano de guerra/da policia/cowboy, simplificando, um "ás" na questão armamentista e um símbolo alfa de "macho".
No filme há uma mescla interessante entre essas características citadas, com um drama familiar representada pelo envolvimento do velho Walt Kowalski com o jovem Thao Vang Lor [Bee Vang], que no fim mostra apenas o ensinamento mutuo de como se tornar um homem.
Recomendado.
Por Ericson & Tata Santiago
"Amor sem escalas" é muito mais do que apenas um filme com uma errônea tradução no título.
O filme possuí várias indicações ao Oscar e é vencedor do Globo de Ouro de Melhor Roteiro. Se merece tanto, temos nossas dúvidas, mas que é válido e compreensível, isso com certeza.
O charme tão conhecido de George Clooney [Queime Depois de Ler] deixa seu personagem ainda mais carismático, e os coadjuvantes não ficam atrás, a não tão conhecida Vera Farmiga [Os Infiltrados] conquista o espectador desde sua aparição, já Anna Kendrick surpreende, mostrando que sabe atuar de verdade, o que nunca foi possível demonstrar em sua personagem na "saga Crepúsculo".
Alguns podem achá-lo um pouco "arrastado", mas isso acontece porque ele não segue a linha padrão Holiwoodiana, o que o destaca ainda mais. O roteiro é marcado por diálogos excelentes, como a de um homem que não acredita na união amorosa que tenta convencer a outro do por que o mesmo deve se casar. Formidável!"Amor sem escalas" é recomendável, principalmente pelo fato de ter e ser muito mais do que aparenta.
Por Tata Santiago & Ericson
Jack Twist [Jake Gyllenhaal] e Ennis Del Mar [Heath Ledger] se conhecem no verão de 1963. Jack deseja ser cowboy e Ennis pretende se casar com Alma [Michelle Williams] assim que terminar o verão. Porém, o tempo que passam juntos dá inicio a um romance e Ennis conhece sentimentos nunca despertados antes.
Se a história não se tratasse do amor entre duas pessoas homossexuais, o filme passaria despercebido. Mas, apesar disso, ele não é bom só nesse sentido. A fotografia e a trilha sonora são simples e bem realizadas. Tudo acontece em seu devido momento, porém, o filme peca por não ter um dinamismo, o que o deixa um tanto quanto arrastado em certos pontos da trama.
É nítido que os atores estão a vontade com o filme, o que facilitou a excelente atuação de ambos, principalmente de Jake Gyllenhaal [Zodíaco], superando até mesmo Heath Ledger [Batman – O Cavaleiros das Trevas], tanto que chegou a ganhar o Bafta de melhor ator. Talvez Ledger não esteja no seu papel mais carismático, mas isso se deve ao fato de já ser uma característica do personagem.
O diretor Ang Lee [O Tigre e o Dragão], com o propósito de expor que uma bela história de amor indefere de raça, cor, religião e etc, convence o público e mostra que quem sabe este não seja um grande passo para uma mudança no pensamento da nossa sociedade preconceituosa.