Por Ericson
Duas gerações, duas culturas, duas pessoas, ambos ensinando e aprendendo um com o outro.
Sou de uma geração que cresceu apenas ouvindo falar de Clint Eastwood, já que a fase Western [onde era o principal representante do gênero] já estava praticamente extinta, com poucas ressalvas, como o filme "Os Imperdoáveis" de 1992, do próprio Eastwood. Foi então que em 2004 com o filme "Menina de Ouro" finalmente conheci seu trabalho, não só de ator mas também como diretor, e posso dizer que comecei bem, já que o filme ganhou o Oscar de melhor filme.
"Gran Torino" é o último filme no qual Eastwood irá atuar [pelo menos segundo ele mesmo]. O que é compreensível, afinal o cara, melhor dizendo, o senhor, tem 79 anos. Mas pelo menos sua -excelente- carreira como diretor continuará [Invictus tá aí pra comprovar].
Acho que "Gran Torino" foi uma ótima 'despedida' de Eastwood, pois Walt Kowalski [personagem vivido pelo ator] tem todas as características na qual o consagraram como ator: uma pessoa dura, solitária, rabugenta, veterano de guerra/da policia/cowboy, simplificando, um "ás" na questão armamentista e um símbolo alfa de "macho".
No filme há uma mescla interessante entre essas características citadas, com um drama familiar representada pelo envolvimento do velho Walt Kowalski com o jovem Thao Vang Lor [Bee Vang], que no fim mostra apenas o ensinamento mutuo de como se tornar um homem.
Recomendado.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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