Por Ericson
Me emocionou.
Adaptação do livro "Onde Vivem os Monstros" [Where The Wild Things Ar] de Maurice Sendak de 1963. Com suas poucas páginas, o livro consegue retratar bem a sensação de uma criança com relação á sentimentos que ainda não consegue descrever [não muito diferente de quem já é adulto, se for parar para pensar]. Só pelo fato do diretor Spike Jonze ter conseguido adaptar tão poucas páginas num longa-metragem é de se admirar, e por ter coseguido transpor ainda mais o sentimento do livro, é algo para bater palmas.
Após ser mandado para o quarto de castigo por se comportar mal, Max resolve fugir de casa, e acaba chegando numa ilha, onde vivem os monstros, lá ele é coroado rei e aos poucos se vê enfrentando situações no qual é fundamental atitudes maduras.
O filme se trata de nuances poderosas, como o amadurecimento e o amor, que se itensificam quando tudo isso é relatado pela visão simples e "ingênua" de uma criança através de sua imaginação [outra nuance forte retratada no filme], o que me lembrou bastante as tiras de Calvin & Haroldo de Bill Watterson.
A trilha sonora pontua o filme de maneira excelente, alias, ela ajudou para que o trailer se tornasse um dos melhores que eu já vi até hoje. Outra coisa que adorei no filme é que todos os monstros são animatrônicos [bonecos eletrônicos, aliás, o mesmo que criou e manipulou os bonecos de “Os Muppets”, Jim Henson] com apenas uma ou outra caracterização em CGI, dando mais realidade ao filme, tornando-o "palpável".
O filme não é para todos, fato, é necessário sensibilidade para conseguir captar, um pouco que seja, a mensagem do filme, por isso recomendo que o assista com calma, mente e coração aberto.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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Um filme diferente. Gostei. A história é interessante e emocionante, com personagens e personalidades bem distintas.
ResponderExcluirA fantasia me fascinou! A fotografia e os monstros são ótimos!